Newsletter 11 GODSPEED BRITAIN

No Próximo dia 31 de Janeiro de 2020, às 23h GMT, depois de anos de negociações  o Reino Unido vai deixar de fazer parte da União Europeia, por sua escolha e opção.

Para a Europa é como se um do seus irmãos deixasse a casa de família, daí que a maioria dos restantes estados lamentem a sua saída da UE, também é preciso ter em conta que sendo um “irmão rico”  (a sexta maior economia mundial) e que era um dos maiores contribuintes financeiros e de defesa europeia, a UE se sinta menos forte internacionalmente.

Dramas à parte, a vida continua, a GB há-de sempre ser a grande nação que a tornou um baluarte do humanismo, democracia  e expoente da civilização ocidental.

E por seu lado também a UE seguirá o seu rumo de progresso, qualidade de vida e principalmente de Paz. Como nunca alcançados nos seus 65 anos de existência.

Muito pode e vai ser dito e escrito sobre o Brexit, causas e consequências, mas sejamos objectivos, quase metade (em 2016) da população britânica queria manter-se na UE, a Escócia procura um modo de não sair mesmo que isso implique deixar o Reino Unido tornando-se independente. Não vai ser fácil, principalmente para o governo Britânico, alterar o Status Quo dos ultimos 47 anos, mesmo não fazendo parte do Euro e do Espaço Shengen, escudando-se numa hipotética aliança anglo-americana ou numa organização como a Commonwealth cujos objectivos apesar de nobres produzem resultados tímidos.

Após esta pequena introdução sobre esta questão, muitos mais factos poderiam ser abordados, na economia, no mundo financeiro, na circulação de mercadorias, etc. etc.

Nas negociações realizadas entre as partes ficou estabelecido que o tratamento dos cidadãos actualmente a residir nos diversos países europeus ficaria inalterado e reciproco. As últimas estatísticas referem existem 300 mil Portugueses a residir no Reino Unido e 28 mil Britânicos em Portugal.

A partir da próxima segunda feira irão começar as negociações nas diferentes áreas entre as partes, que à partida serão complexas e demoradas, pois o Sr. Barnier, alto representante da UE, já declarou que a UE não iria cometer o mesmo erro que fez com a Suíça, que até á data tem mais de 160 acordos comerciais o que se tem revelado um verdadeiro puzzle jurídico.

Perante estas e outras  indefinições, o que devem fazer os cidadãos britânicos que querem fazer parte do projecto europeu? Estudos indicam que no referendo de 2016, foram os Jovens e a população urbana que votou contra o Brexit, e que ambicionam  um dia poder viver, estudar e trabalhar na Europa.

Quais as opções a seguir para concretizar esta ambição?  Simples, países como Portugal têm programas que permitem as mais diversas actividades profissionais e com direito de residência.

Portugal além dos programas Europeus mais vantajosos de Golden Visa e para High-net-worth individual (HNWI), oferece ainda varias opções de autorização de residência para actividades de investigação ou altamente qualificadas.

Em resumo, a decisão de melhorar a nossa vida e dos nossos para um país mais seguro, com mais sol ou qualquer que seja o motivo que nos faça felizes, não faz sentido deixar que essas decisões sejam geridas por macro –políticas entre Países e Organizações.

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